PARÓQUIA S. MIGUEL DE QUEIJAS

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NOITE DE NATAL - Missa do Galo

Natal_01A liturgia desta noite fala-nos de um Deus que ama os homens; por isso, não os deixa perdidos e abandonados a percorrer caminhos de sofrimento e de morte, mas envia "um menino" para lhes apresentar uma proposta de vida e de liberdade. Nas "trevas" da Noite, queremos celebrar esse menino, que veio para ser a "Luz" de todos os Povos.

A primeira leitura anuncia a chegada de "um menino", da descendência de David, dom de Deus ao seu Povo; esse "menino" eliminará a guerra, o ódio, o sofrimento e inaugurará uma era de alegria, de felicidade e de paz sem fim. Essa promessa alimentou o sonho de um futuro novo de paz e de felicidade.

A segunda leitura lembra-nos as razões pelas quais devemos viver uma vida cristã autêntica e comprometida: porque Deus nos ama verdadeiramente; porque este mundo não é a nossa morada permanente e os valores deste mundo são passageiros; porque, comprometidos e identificados com Cristo, devemos realizar as obras d'Ele.

O Evangelho apresenta a realização da tão esperada promessa: O Sinal é um menino recém-nascido em Belém, envolto em faixas e deitado numa manjedoura. A proposta que Ele traz não será uma proposta que Deus quer impor pela força; mas será uma proposta que Deus oferece ao homem com ternura e amor.


Primeira Leitura (Is 9,1-6)
Leitura do Livro de Isaías

O povo que andava nas trevas viu uma grande luz;
para aqueles que habitavam nas sombras da morte
uma luz começou a brilhar.
Multiplicastes a sua alegria,
aumentastes o seu contentamento.
Rejubilam na vossa presença,
como os que se alegram no tempo da colheita,
como exultam os que repartem despojos.
Vós quebrastes, como no dia de Madiã,
o jugo que pesava sobre o povo,
o madeiro que ele tinha sobre os ombros
e o bastão do opressor.
Todo o calçado ruidoso da guerra
e toda a veste manchada de sangue
serão lançados ao fogo e tornar-se-ão pasto das chamas.
Porque um menino nasceu para nós,
um filho nos foi dado.
Tem o poder sobre os ombros
e será chamado «Conselheiro Admirável, Deus forte,
Pai eterno, Príncipe da paz».
O seu poder será engrandecido numa paz sem fim,
sobre o trono de David e sobre o seu reino,
para o estabelecer e consolidar por meio do direito e da justiça,
agora e para sempre.
Assim o fará o Senhor do Universo.


SALMO RESPONSORIAL – Salmo 95 (96)
Refrão: Hoje nasceu o nosso Salvador, Jesus Cristo, Senhor.
Cantai ao Senhor um cântico novo,
cantai ao Senhor, terra inteira,
cantai ao Senhor, bendizei o seu nome.
Anunciai dia a dia a sua salvação,
publicai entre as nações a sua glória,
em todos os povos as suas maravilhas.
Alegrem-se os céus, exulte a terra,
ressoe o mar e tudo o que ele contém,
exultem os campos e quanto neles existe,
alegrem-se as árvores das florestas.
Diante do Senhor que vem,
que vem para julgar a terra:
Julgará o mundo com justiça
e os povos com fidelidade.

Segunda Leitura (Tito 2,1-14)
Leitura da Epístola do apóstolo São Paulo a Tito

Caríssimo:
manifestou-se a graça de Deus,
fonte de salvação para todos os homens.
Ele nos ensina a renunciar à impiedade e aos desejos mundanos
para vivermos, no tempo presente,
com temperança, justiça e piedade,
aguardando a ditosa esperança e a manifestação da glória
do nosso grande Deus e Salvador, Jesus Cristo,
que Se entregou por nós,
para nos resgatar de toda a iniquidade
e preparar para Si mesmo um povo purificado,
zeloso das boas obras.


EVANGELHO  (Lc 2,1-14)
Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Lucas

Naqueles dias, saiu um decreto de César Augusto,
para ser recenseada toda a terra.
Este primeiro recenseamento efectuou-se
quando Quirino era governador da Síria.
Todos se foram recensear, cada um à sua cidade.
José subiu também da Galileia, da cidade de Nazaré,
à Judeia, à cidade de David, chamada Belém,
por ser da casa e da descendência de David,
a fim de se recensear com Maria, sua esposa,
que estava para ser mãe.
Enquanto ali se encontravam,
chegou o dia de ela dar à luz
e teve o seu Filho primogénito.
Envolveu-O em panos e deitou-O numa manjedoura,
porque não havia lugar para eles na hospedaria.
Havia naquela região uns pastores que viviam nos campos
e guardavam de noite os rebanhos.
O Anjo do Senhor aproximou-se deles
e a glória do Senhor cercou-os de luz;
e eles tiveram grande medo.
Disse-lhes o Anjo: «Não temais,
porque vos anuncio uma grande alegria para todo o povo:
nasceu-vos hoje, na cidade de David, um Salvador,
que é Cristo Senhor.
Isto vos servirá de sinal:
encontrareis um Menino recém-nascido,
envolto em panos e deitado numa manjedoura».
Imediatamente juntou-se ao Anjo
uma multidão do exército celeste,
que louvava a Deus, dizendo:
«Glória a Deus nas alturas
e paz na terra aos homens por Ele amados».


Ressonâncias

S. Lucas pretende apresentar uma catequese sobre Jesus. Por isso, as indicações são mais teológicas do que geográficas ou históricas.
Belém sugere que Jesus é o Messias, da descendência de David, anunciado pelos profetas; um lugar pequeno e afastado dos grandes centros.

O quadro do Nascimento apresenta Natal080a pobreza e a simplicidade que rodeiam a vinda ao mundo do libertador dos homens: a falta de lugar na hospedaria, a manjedoura dos animais a fazer de berço, os panos improvisados que envolvem a criança, a visita dos pastores. É na pobreza, na simplicidade, na fragilidade, que Deus se manifesta aos homens e lhes oferece a salvação.

As testemunhas do Nascimento são os Pastores – gente considerada rude, violenta, marginalizada, colocada ao lado dos publicanos e dos cobradores de impostos. Sugere que é para estes pecadores e marginalizados que Jesus vem; por isso, a chegada de um tal "salvador" é uma "boa notícia". A partir de agora, os pobres, os fracos, os marginalizados, os pecadores, são convidados a integrar a comunidade dos filhos amados de Deus.

Os títulos dados pelos anjos definem o papel e a Missão de Jesus: Ele é o "Salvador, Cristo e Senhor".
Sejamos também nós os anunciadores desta Boa Nova!


TU CHEGAS, SENHOR, TU VENS SEMPRE!

Chegas à nossa vida para nos encheres da tua força,
chegas com o repicar de sinos para nos despertares,
com mimos de bebé para nos enterneceres,
com a pobreza do estábulo para nos fazeres solidários
e com cânticos e aleluias para nos entusiasmares.

Tu chegas, chegas sempre. Chegas todos os anos,
ou recordas-nos que chegaste,
para não vivermos uma vida rotineira e aborrecida,
para nos arrancares à mediocridade generalizada,
para nos encheres o coração de esperança
e nos envolveres com o Teu amor que faz sonhar.

Chegas à nossa existência habitual,
às nossas relações sem assombros,
às nossas rotinas sem surpresas,
e convidas-nos a olhar para as coisas de novo,
a descobrir a maravilha de tudo o que nos dás
e o que de extraordinário puseste em cada homem.

Chegas e despertas-nos,
agitas a nossa alma e fazes-nos exaltar...
Contigo sentimos que em nós nasce a Vida,
aquela Vida que vieste trazer-nos em abundância
e que tantas vezes as desperdiçamos.
Contigo, a nossa vida torna-se mais útil,
e lanças-nos ao encontro dos outros,
e o nosso coração torna-se imenso,
e o nosso existir universal.
Obrigada por vires uma vez mais.

 

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