PARÓQUIA S. MIGUEL DE QUEIJAS

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Sacramento da Unção dos Doentes

«Algum de vós está doente? Chame os presbíteros da Igreja para que orem sobre ele, ungindo-o com óleo em nome do Senhor. A oração da fé salvará o doente e o Senhor o confortará, e, se tiver pecados, ser-lhe-ão perdoados.» (Tg 5, 14-15)

A Unção dos doentes mostra claramente a solicitude corporal e espiritual do Senhor para com os doentes. A pessoa que está doente necessita de uma peculiar Graça de Deus para que não perca o ânimo na aflição, nem venha a fraquejar na fé, pela falta de confiud15ança no Senhor. (Cf. SUI 5)

Recebendo o Sacramento dos doentes, o enfermo pode suportar melhor, com mais fortaleza, os males que o afligem, e pode vencê-los obtendo a saúde do corpo e renovando-se na sua espiritualidade. Este Sacramento, pela oração feita sobre o doente e com o doente confere se necessário o perdão dos pecados e a consumação da Penitência cristã. (Cf. SUI 5)

Por tudo isso, através da Unção dos Doentes, pede-se ao Senhor que o cristão regresse às suas normais actividades, às suas anteriores ocupações, uma vez que se pede a cura de toda a fraqueza, o sarar de todas as feridas, o alívio de todas as dores da alma e do corpo, o perdão de todos os pecados. (Cf. SUI 77)

O Sacramento da Santa Unção é celebrado sempre que nos for pedido. Basta contactar o Pároco.

Todos os anos, no Dia Mundial do Doente (11 de Fevereiro) a Paróquia tem o hábito de fazer a Celebração Comunitária da Unção dos Doentes.

Deus eterno e omnipotente,
que tendes em vossas mãos todos os momentos da nossa vida,
recebei as nossas súplicas que vos apresentamos
pelos nossos irmãos doentes,
aliviai-os com o auxílio da vossa misericórdia,
de modo que, recuperando a saúde, 
possam dar-vos graças
e todos nos alegremos de os ver sãos e salvos. 
Amen.


UNÇÃO DOS DOETES
Celebrar a Fé em tempo de doença e sofrimento

Recomenda o Apóstolo S. Tiago:
«Algum de vós está doente? Chame os presbíteros da Igreja e que estes orem sobre ele, ungindo-o com óleo em nome do Senhor. A oração da fé salvará o doente e o Senhor o aliviará; e se tiver pecados, ser-lhe-ão perdoados» (Tg 5, 14-15).

A Santa Unção não anuncia nem provoca a morte, mas pede a ajudo de Deus e as melhoras. Por isso não deve nunca ser adiada para o momento de inconsciência ou da morte. Tal atitude revela medo de Deus e impede o doente de celebrar a comunhão com Jesus, salvador e libertador, e de viver os benefícios espirituais deste sacramento. A Unção dos Doentes deve, ainda, ser precedido do sacramento da recon-ciliação e seguido da comu-nhão eucarística.

Sacramento de Cura

Um leproso disse a Jesus: «Senhor, se quiseres podes curar-me». Jesus estendeu a mão, tocou-lhe e disse: «quero, fica limpo». No mesmo instante a lepra o deixou e ficou curado (cf. Mc 1, 40-42).
* A cura dos doentes revela que Jesus tornou presen-te no meio dos homens o amor libertador e salva-dor do Pai.
* Jesus ordenou aos discípulos que curassem os doentes, impondo-lhes as mãos (cf. Mt 16,18).
* E Marcos conta que os Apóstolos «ungiam com óleo muitos doentes e curavam-nos” (Mc 6, 13).

É vontade de Deus que o homem busque o bem da saúde,
prevenindo-a e promovendo-a, e lute contra o sofrimento e a enfermidade.

Com a oração da nossa fé, invoquemos o Senhor e oremos por este nosso(a) irmão(ã):
• Mostrai-lhe, Senhor, a Vossa misericórdia e con-fortai-o(a) com esta Santa Unção;
• Livrai-o(a) do mal, da tentação e do pecado;
• Aliviai-o(a) de todos os seus sofrimentos;
• Libertai-o(a) da angústia e fortalecei-o(a) na fé;
• Aliviai os sofrimentos de todos os doentes;
• Concedei, Senhor, a Vossa graça a todos os que se consagram ao serviço dos doentes;
• Concedei, Senhor, vida e saúde a este nosso(a) irmão(ã), a quem, em Vosso nome, vamos impor as mãos .

Senhor Jesus Cristo, que, para resgatar os homens e curar os doentes, quisestes assumir a nossa natureza humana, olhai propício para este(a) vosso(a) servo(a), que tanto necessita da saúde da alma e do corpo; estabelecei com o vosso poder e consolai com a vossa ajuda aquele (a) que ungimos em vosso nome com a Santa Unção para que consiga levantar as forças e vencer o mal. Vós que sois Deus com o Pai na unida-de do Espírito Santo. Amén.

A doença não é um castigo de Deus por causa do pecado (cf Jo 9,3), nem tão pouco uma prova que Deus envia para experimentar a fé do crente. É uma ocasião para relançar a vida e redescobrir a fé, um tempo de graça.

A Unção dos doentes é:
• Celebração do amor sanador e salvador de Deus;
• Celebração da fé e da comunhão com a Igreja.

A Unção deve ser:
• Pedida pelo próprio doente;
• Recebida com plena consciência;

O cristão deve pedir a Unção sempre que:
• Se encontre gravemente doente;
• É sujeito a uma intervenção cirúrgica complicada;
• Se encontre debilitado devido a idade avançada.

Pode receber também a Unção:
• Uma criança doente dotada do uso da razão.
• O doente que a tenha recebido, se recaiu depois de convalescença, ou se o estado clínico se agravou;
• O enfermo inconsciente, se se julgar que a teria pedido caso estivesse no pleno uso das suas faculdades.

Ao doente já falecido não é administrada a Unção.
Reza-se por ele para que o Senhor lhe perdoe os seus pecados e o receba no seu Reino.

Pai Santo, olhai com amor para este(a) nosso(a) irmão(ã). É grande a vossa ternura com os pobres e com os enfermos; sois esperança para todos os que Vos procuram; e a vossa misericórdia é infinita para com todos os homens. De tal modo amastes o mundo que lhe enviastes o vosso Filho, e Ele, Jesus Cristo, revelando a vossa imensa bondade, curou os doentes e deu o perdão aos pecadores. Concedei a este(a) nos-so(a) irmão(ã) doente paz, fortaleza, conforto e esperança. Derramai sobre ele(ela) o Espírito Santo e inundai-o(a) com aquela vida nova que ele(a) recebeu no baptismo. Nós vos pedimos, ó Deus de bondade e da vida, que viveis e reinais pelos séculos dos séculos. Amén

«POR ESTA SANTA UNÇÃO E PELA SUA INFINITA MISERICÓRDIA,
O SENHOR VENHA EM TEU AUXÍLIO COM A GRAÇA DO ESPÍRITO SANTO».

AMEM.

«PARA QUE, LIBERTO DOS PECADOS, ELE TE SALVE,
E NA SUA BONDADE, ALIVIE OS TEUS SOFRIMENTOS».
AMÉN.


Em Deus a vida e a saúde

A vida é relação com Deus e com os outros nossos irmãos. A doença é um mal, uma desarticulação do ser a que é necessário resistir (Enzo Bianchi & Luciano Manicardi, Ao lado do doente. O sentido da doença e o acompanhamento dos doentes, Prior Velho, Paulinas, 2006, p.27). A doença não deriva da vontade de Deus, nem o sofrimento é castigo. Em Deus encontramos vida e saúde. A doença é um atentado à plenitude da vida não só porque implica a diminuição das forças e das capaci-dades físicas, mas também porque provoca dependências, perturba a vida familiar e afectiva, afasta da vida social e profissional, ameaça a vida, põe em causa a fé (Ibid. p. 37).

É certo que alguns textos do Antigo Testamento sugerem a ideia que a doença e o sofrimento são consequências do pecado, mas essa relação entre doença/sofrimento-pecado é anterior à Bíblia. Tem origem no fundo cultural da humanidade, estando por isso presente em todas as sociedades pagãs. Chama-se o “princípio da retribuição” e tem subjacente o princípio do “olho por olho e dente por dente”. Constitui a primeira tentativa de compreensão da doença e do sofrimento. É ainda hoje, desgraçadamente, a forma de compreensão de muitos cristãos.

Na perspectiva da revelação bíblica, de forma particular nos evangelhos, o princípio da retribuição veicula uma ideia terrível: Deus é visto como adversário ou inimigo do homem, n’Éle não se pode confiar porque é vingativo. Pode-se perguntar: teria Jesus curado alguém se assim fosse?

O que vemos nos evangelhos, pelo contrário, é Jesus, o Médico divino, numa luta permanente contra o mal, atendendo e curando os doentes de suas doenças e sofrimentos. E a cura, que é física mas também social, moral e espiritual, dá aos doentes a possibilidade de viverem integralmente de novo as suas vidas (O caso mais expressivo é o dos leprosos que tinham de viver na margem da sociedade e da vida). No evangelho de S. João, Jesus diz que a deficiência/doença –cego de nascença- não está associada ao pecado e que na cura se revela à glória de Deus (cf. Jo 9, 3). Mateus (Mt 8, 17), ao dizer que Jesus «tomou sobre si as nossas doenças e carregou as nossas dores» (Mt 8,17; Is 53, 4), está a referir-se à luta sem tréguas contra o mal de que as doenças físicas, psíquicas e espirituais parecem ser de alguma forma expressão e metáfora. Por isso Jesus acolhe e cura as pessoas de suas doenças e sofrimentos.

A doença e o sofrimento não são vontade, castigo ou reparação exigida por Deus. A libertação do mal e a recupe-ração da saúde parecem ser condições para que o homem viva plenamente a sua vida. A atitude de Jesus deve ser também a postura dos que O seguem. Ordenou aos discípulos que, ao anunciar a Boa Nova, curassem e cuidassem também dos doentes. Mais, disse-lhes que a preocupação com os doentes e os frágeis é lugar e critério de encontro com Cristo: “tudo o que fizestes a um dos meus irmãos mais pequeninos, a mim o fizestes” (Mt 25, 40). Se esse mandato se realiza através dos profissionais de saúde, nomeadamente pelos profissionais cristãos, também se realiza na preocupação pastoral da Igreja pelos doentes.

A solicitude pelos doentes, nas paróquias e nos hospitais (pela presença da Igreja no Serviço de Assistência Espiritual e Religiosa) não é um discurso sobre a bondade do sofrimento, de resignação a um destino incogniscí-vel, ou, ainda, um anúncio de libertação, desejada ou não, do corpo. Associada aos cuidados de saúde e tendo em conta as possibilidades e limites da condição humana, a realidade, continua a luta de Jesus pela saúde e pela vida. Mas, para que assim seja, devem os doentes ou seus familiares solicitar os cuidados pastorais da Igreja, na paróquia e, particularmente, no Hospital. Como no tempo de Jesus –eram os doentes que pediam a cura-, também hoje os doentes devem solicitar o conforto pastoral e espiritual da Igreja, a visita do capelão ou assistente espiritu-al, no Hospital, aos enfermeiros. Tal como Jesus, a Igreja não se impõe. O conforto pastoral e espiritual, no Hospital, é um direito cívico e espiritual dos doentes, e solicitá-lo é defendê-lo.

Pastoral da Saúde, Lisboa


Também no Hospital eu posso e quero viver e celebrar a fé

1. Ao serviço da espiritualidade - O internamento hospitalar não impede a vivência e a prática de fé e culto. Pelo contrário, os hospitais não só reconhecem o direito a uma vida espiritual e prática religiosa livre, como também promovem esse direito e reconhecem os seus benefícios na luta contra o sofrimen-to. Existe, por isso, nos hospitais públicos um SERVIÇO DE ASSISTÊNCIA ESPIRITUAL E RELIGIOSA (SAER), antes designado de Capelania. Este serviço é regulado pelo Decreto – lei 253/2009. São aí descritos os direitos do doente ao nível da prática religiosa, os direitos e deveres dos assistentes espiri-tuais e o modo de funcionamento do SAER para que, de uma forma organizada e regular, responda às necessidades espirituais e religiosas dos doentes internados.

2. Como aceder ao SAER? - A assistência espiritual e religiosa é um direito do doente, afirmamos. Sendo assim e porque é do seu interesse, é o doente quem tem o dever e o direito de solicitar a visita do assistente espiritual e religioso ou capelão aos enfermeiros de serviço. Deve fazê-lo por si mesmo de viva voz ou por escrito. Não o podendo fazer por si mesmo, devem fazê-lo os familiares ou alguém para ele significativo. Não deve, por isso, o doente ficar à espera que o assistente espiritual ou capelão pas-se pelas enfermarias ou alguém da capela. O doente deve tomar a iniciativa. Ao fazê-lo, realiza um ato de liberdade; em segundo lugar, afirma os seus direitos; e, em terceiro, garante os direitos de outros doentes crentes desde agora e para o futuro.

3. Para além de ser um direito, a espiritualidade é fonte de saúde - A assistência espiritual e religi-osa não é apenas uma questão legal, um direito. A assistência espiritual e religiosa é um direito legal porque a lei reconhece que a espiritualidade e a fé fazem bem à saúde, como dão conta a experiência milenar da Igreja, muitos profissionais e doentes e a investigação científica em muitos artigos. Uma vida espiritualmente rica promove a paz interior, a esperança, o bem-estar e um sentido para a vida. E se é expressão de uma vida saudável, na doença torna-se fonte de saúde para o corpo e para o espírito. Desta forma, para o crente, a assistência espiritual não é apenas um direito, mas é também um dever solicitá-la, pois querer conforto espiritual durante o internamento é uma manifestação de amor, confian-ça e comunhão com Jesus Cristo, o Médico Divino. Ele nunca fez mal a ninguém e por todos deu a vida. Lutando contra o mal, as doenças e sofrimentos, curava os doentes que dele se aproximavam: «vai, a tua fé te salvou». E, sem espaço para dúvidas, o Apóstolo Tiago, na Bíblia, ordena: «algum de vós está doente? Chame os presbíteros da Igreja e que estes orem sobre ele …». (Tg 5, 15).

4. O que pode esperar o doente do SAER? - O doente pode esperar a visita amiga e fraterno do capelão e voluntários; alguém para conversar, desabafar; o acompanhamento espiritual, se o desejar; a oração dos irmãos e com os irmãos; a leitura e meditação da Palavra de Deus; o aprofundamento da fé, quando o desejar; a celebração dos sacramentos, quando os pedir, nomeadamente da reconciliação, da Eucaristia e da Unção dos doentes; ou o baptismo para as crianças ou para quem deseja iniciar o caminho da fé. Através do SAER, também a Igreja se enriquece com o testemunho de fé do doente, com a partilha da sua experiência crente. O capelão, os voluntários e o doente, quando se encontram na visita e/ou reúnem para celebrar a fé, recriam a Igreja, pois se reúnem com e em Jesus.

Pastoral da Saúde, Lisboa

 

 

 

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