PARÓQUIA S. MIGUEL DE QUEIJAS

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A importância da misericórdia e do perdãoPapaFrancisco6

"O Senhor nunca se cansa de perdoar, nunca. Somos nós que nos cansamos de pedir-lhe perdão.

Peçamos a graça de não nos cansarmos de pedir perdão", afirmou o sucessor de Pedro na missa celebrada na igreja de Santa Ana. 

O Papa Francisco rezou a missa esta manhã na paróquia de Santa Ana, no Vaticano, antes de recitar pela primeira vez a oração do Angelus. Francisco disse aos fiéis que para ele a mensagem mais forte é a misericórdia.

Bem-disposto, o Papa Francisco celebrou a missa como se tratasse de uma missa paroquial. A homilia, apesar de curta, foi directa ao assunto.
Falou num povo que procurava Jesus "de coração aberto, sedento da Palavra de Deus" e de outros que "não ouviam nada, não podiam ouvir", que lhe apresentaram uma mulher acusada de adultério e a queriam condenar. "A mensagem de Jesus é esta: a misericórdia", acrescentou.

O Papa argentino deixou críticas à hipocrisia dos que se julgam acima de qualquer falha e disse que a misericórdia de Deus é "um abismo incompreensível", porque não condena ninguém.
"O Senhor nunca se cansa de perdoar, nunca. Somos nós que nos cansamos de pedir-lhe perdão. Peçamos a graça de não nos cansarmos de pedir perdão", sublinhou o Papa Francisco.

Ainda paramentado, como se fosse no final de uma missa de domingo, o Papa Francisco saudou os fiéis que iam saindo, um por um.

Entretanto, na Praça de São Pedro, o ambiente é de festa. Milhares têm os olhos postos na janela de onde o Papa Francisco recitará pela primeira vez a oração do Angelus

RR, 17-03-2013


 

HOMILIA DO SANTO PADRE FRANCISCO
V Domingo de Quaresma, 17 de Março de 2013

Considero isto muito belo! Primeiro, Jesus sozinho no monte a rezar: rezava sozinho (cf. Jo 8, 1). Depois, foi de novo para o templo, e todo o povo ia ter com Ele (cf. v. 2): Jesus no meio do povo. E, no fim, deixaram-No sozinho com a mulher (cf. v. 9). Esta solidão de Jesus é uma solidão fecunda: tanto a da oração com o Pai, como a solidão tão bela – é precisamente a mensagem da Igreja, hoje – da sua misericórdia com esta mulher.

Mas, entre o povo, também havia diferenças: aparece o povo inteiro que ia ter com Ele e Ele sentou-se e pôs-Se a ensiná-lo: o povo que queria ouvir as palavras de Jesus, o povo de coração aberto, necessitado da Palavra de Deus. E temos outros, que não ouviam nada, não podiam ouvir: eram aqueles que acompanhavam aquela mulher: Ouve, Mestre! Esta mulher é uma daquelas que... Com este tipo de mulher, devemos fazer o que nos prescreveu Moisés (cf. vv. 4-5).

Penso que nós também somos este povo que, por um lado, quer ouvir Jesus, mas, por outro, às vezes agrada-nos malhar nos outros, condenar os outros. Ora a mensagem de Jesus é sempre a mesma: a misericórdia. A meu ver – humildemente o afirmo –, é a mensagem mais forte do Senhor: a misericórdia. Ele próprio o disse: Eu não vim para os justos; os justos justificam-se sozinhos – alto lá, bendito Senhor! Se Tu podes fazê-lo, eu não posso! – Sim, mas eles acreditam que o podem fazer. Eu vim para os pecadores (cf. Mc 2, 17).

Pensai nas críticas que Lhe fizeram, depois de chamar Mateus: Ele convive com os pecadores! (cf. Mc 2, 16). Sim, Ele veio para nós, se nos reconhecermos pecadores; mas, se formos como aquele fariseu à frente do altar – «eu Vos dou graças, Senhor, por não ser como o resto dos homens, nem como aquele que está ali à porta, como aquele publicano...» (cf. Lc 18, 11-12) – não conhecemos o coração do Senhor e nunca teremos a alegria de sentir esta misericórdia! Não é fácil entregar-se à misericórdia de Deus, porque se trata de um abismo incompreensível. Mas devemos fazê-lo! «Oh padre, se conhecesses a minha vida, não me falarias assim!» «Porquê? Que fizeste?» «Oh, fi-las grandes e graves!» «Melhor! Vai ter com Jesus; Ele gosta que Lhe contes essas coisas!». Ele esquece; Ele tem uma capacidade especial de esquecer. Esquece, beija-te, abraça-te e apenas te diz: «Também Eu não te condeno! Vai, e doravante não tornes a pecar» (Jo 8, 11). Este é o único conselho que te dá. Passado um mês, estamos nas mesmas condições... Voltemos ao Senhor! O Senhor nunca Se cansa de perdoar, nunca! Somos nós que nos cansamos de Lhe pedir perdão. Peçamos a graça de não nos cansarmos de pedir perdão, porque Ele jamais Se cansa de perdoar. Peçamos esta graça!

+ Papa Francisco
Igreja Paroquial de Santa Ana, Roma

 


O primeiro Angelus

 

"O Senhor nunca se cansa de perdoar"

O Papa Francisco presidiu hoje pela primeira vez à recitação do Angelus, perante dezenas de milhares de pessoas, e sublinhou a "misericórdia" de Deus evocando uma passagem da imagem da Senhora de Fátima por Buenos Aires.
"Deus nunca se cansa de nos perdoar, somos nós que nos cansamos de pedir perdão", disse, na sua catequese, desde a janela do apartamento pontifício sobre a Praça de São Pedro.

O Papa argentino recordou a este respeito passagem da imagem peregrina de Nossa Senhora de Fátima por Buenos Aires, em 1992, e a conversa que teve com uma 'avó', uma idosa com mais de 80 anos, a respeito dos pecados.
"O Senhor perdoa tudo. Se o Senhor não perdoasse tudo, o mundo não existiria", referiu.

Francisco retomou a ideia central da homilia que tinha apresentado horas antes na missa dominical a que presidiu na paróquia de Santa Ana, no Vaticano, sobre a misericórdia de Deus.
"O rosto de Deus é o de um Pai misericordioso, que tem sempre paciência. Já pensaram na paciência de Deus, na paciência que tem com cada um de nós?", perguntou.

A intervenção papal, com várias passagens improvisadas, partiu do episódio relatado pelos Evangelhos sobre uma mulher adúltera que Jesus salva da morte.
"Não ouvimos palavras de desprezo, de condenação, mas apenas palavras de amor, de misericórdia, que convidam à conversão", explicou.

O novo Papa começou por desejar 'bom dia' aos presentes e destacou a sua ligação particular à Itália, a começar pelas raízes familiares, por ser filho de emigrantes transalpinos na Argentina, cujo padroeiro, São Francisco de Assis, o inspirou a escolher o nome para o seu pontificado.

"Obrigado pelo vosso acolhimento e pelas vossas orações. Rezai por mim, peço-vos", apelou.
Os cumprimentos estenderam-se aos que acompanharam através dos meios de comunicação social.

Francisco deixou elogios a um livro do cardeal Walter Kasper, antigo responsável pelo Conselho Pontifício para a Promoção da Unidade dos Cristãos, sobre a "misericórdia", uma palavra que "muda tudo".
"Um pouco de misericórdia torna o mundo menos frio e mais justo", disse, depois de ter convidado os fiéis a serem "misericordiosos com todos".
O Papa gracejou ainda com a citação da obra do cardeal Kasper: "Não pensem que faço publicidade aos livros dos meus cardeais".

Francisco começara por afirmar que os cristãos devem "encontrar-se, cumprimentar-se, falar-se" ao domingo, "dia do Senhor", para sublinhar a especificidade deste dia.
Na despedida, o Papa Francisco desejou um "Bom domingo e bom almoço".

Ecclesia, 17-03-2013

 

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