PARÓQUIA S. MIGUEL DE QUEIJAS

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Beatificação da Irmã Maria Clara do Menino Jesus

Madre_clara2 Um rosto da ternura e da misericórdia de Deus

A Irmã Maria Clara do Menino Jesus (1843-1899), fundadora da Congregação das Irmãs Franciscanos Hospitaleiras da Imaculada Conceição, será beatificada a 21 de Maio de 2011, às 10H30, numa solene celebração no Estádio do Restelo. Os seus restos mortais repousam na cripta da casa-mãe da CONFHIC, em Queijas.

Quem foi a Madre Clara?

Libânia do Carmo Galvão Mexia de Moura Telles e Albuquerque nasceu na Amadora, a 15 de Junho de 1843. Foi baptizada na igreja de Nossa Senhora do Amparo, em Benfica e após ter ficado órfã de mãe e pai, nas epidemias de 1856 e 1857, ingressou no Asilo Real da Ajuda, orientado pelas Filhas da Caridade francesas. Com a expulsão das suas educadoras, em 1862, embora tendo família, aceitou o convite dos Marqueses de Valada que a receberam e trataram como filha.

Após cinco anos de vida faustosa, entrou no Pensionato de S. Patrício. Aí, sob a orientação espiritual do Padre Raimundo Beirão, veio a professar nas Terceiras Seculares de S. Francisco de Assis com o nome de Irmã Maria Clara do Menino Jesus.

Foi o grito da realidade, a pobreza e a miséria humana, que apontou o rumo a tomar. Urgia, de facto, a fundação de uma Congregação portuguesa, preenchendo o vazio da expulsão das religiosas estrangeiras.

Como a legislação portuguesa de 1833-34 decretara a extinção das ordens religiosas, a confiscação dos bens eclesiásticos e a proibição de receber noviças, a Irmã Maria Clara teve de deixar a pátria e partir para Calais – França, a 10 de Fevereiro de 1870, a fim de fazer o Noviciado e a Profissão Religiosa, na intenção de, posteriormente, fundar uma nova Congregação, em Portugal. Regressou a Portugal a 3 de Maio de 1871, juntamente com o Padre Raimundo dos Anjos Beirão, deu início à Congregação das Irmãs Hospitaleiras.

brasao01Mulher de uma sensibilidade riquíssima e de um coração repleto de bondade e de ternura pelos mais pobres e abandonados, a Irmã Maria Clara dedicou toda a sua vida a minorar sofrimentos e dores, enchendo Portugal de casas de assistência, de atendimento e de educação, onde todos pudessem encontrar carinho e amparo, fosse qual fosse a sua condição ou estado social: creches, assistência a crianças e a inválidos, domicílios, escolas e colégios, hospitais, cozinhas económicas. Os apelos chegavam dos mais diversos lugares e países. As Irmãs começaram a ser enviadas: Angola em 1883; Índia em 1886; Guiné em 1893 e Cabo Verde em 1893. Não obstante as contrariedades que lhe exigiram fortaleza e determinação, a Irmã Maria Clara, dotada de um invulgar dinamismo evangelizador, abriu mais de 140 obras e recebeu mais de mil Irmãs, tendo unicamente em vista a urgência da caridade.

Envolta em fama de santidade, a Irmã Maria Clara faleceu em Lisboa, a 1 de Dezembro de 1899, depois de uma vida inteiramente dedicada a fazer o Bem, onde fosse necessário. Os seus restos mortais repousam na Cripta da Casa-Mãe da Congregação, em Queijas.

"Maria Clara, um rosto da ternura e da misericórdia de Deus": eis o slogan que dará o tom às comemorações. De facto, nela se tornam tão visíveis os traços característicos do coração de Deus: bondade, ternura, compaixão, misericórdia, acolhimento, gratuidade, confiança e amor.

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cripta


Os restos mortais da Madre Clara e do Pe. Raimundo repousam na Cripta do Oratório da Casa-Mãe da CONFHIC, em Linda-a-Pastora, (Queijas), onde acorrem numerosas pessoas para implorar a sua intercessão junto de Deus.

 

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