PARÓQUIA S. MIGUEL DE QUEIJAS

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A Solenidade de Todos os Santos é a “nossa” festa!

Sant081A solenidade de Todos os Santos é a “nossa” festa: não porque somos bons, mas porque a santidade de Deus tocou a nossa vida. Os santos não são pequenos modelos perfeitos, mas pessoas atravessadas por Deus. Podemos compará-los com os vitrais das igrejas, que fazem entrar a luz em várias tonalidades de cor. Os santos são nossos irmãos e irmãs que receberam a luz de Deus no seu coração e a transmitiram ao mundo, cada qual segundo a sua “tonalidade”. Mas todos foram transparentes, lutaram para tirar as manchas e as obscuridades do pecado, de modo a fazer passar a luz gentil de Deus. Eis a finalidade da vida: fazer passar a luz de Deus; e também o objetivo da nossa vida.

Com efeito, no Evangelho de hoje Jesus dirige-se aos seus, a todos nós, dizendo-nos «Bem-aventurados» (Mt 5, 3). É a palavra com que começa a sua pregação, que é “Evangelho”, boa nova porque é o caminho da felicidade. Quem está com Jesus é bem-aventurado, feliz. A felicidade não consiste em possuir algo, nem em tornar-se alguém, não, a felicidade autêntica consiste em estar com o Senhor e viver por amor. Queres crer nisto? A verdadeira felicidade não consiste em possuir algo, nem em tornar-se alguém; a felicidade autêntica consiste em estar com o Senhor e viver por amor. Acreditais nisto? Devemos ir em frente para crer nisto. Então, os ingredientes para a vida feliz chama-se bem-aventuranças: são bem-aventurados os simples, os humildes que deixam espaço a Deus, que sabem chorar pelo próximo e pelos próprios erros, permanecem mansos, lutam pela justiça, são misericordiosos para com todos, preservam a pureza do coração, trabalham sempre pela paz e vivem na alegria, não odeiam e até quando sofrem respondem ao mal com o bem.

Eis as bem-aventuranças. Non exigem gestos sensacionais, não são para super-homens, mas para quem vive as provações e as dificuldades de todos os dias, para nós. Assim são os santos: respiram como todos o ar poluído do mal que há no mundo, mas ao longo do caminho nunca perdem de vista o caminho de Jesus, indicado nas bem-aventuranças, que são como o mapa da vida cristã. Hoje é a festa daqueles que alcançaram a meta indicada por este mapa: não só os santos do calendário, mas muitos irmãos e irmãs “da porta ao lado”, que talvez encontramos e conhecemos. Hoje é uma festa de família, de muitas pessoas simples e escondidas que na realidade ajudam Deus a fazer progredir o mundo. E hoje há tantas, muitas! Obrigado a estes irmãos e irmãs desconhecidos que ajudam Deus a fazer progredir o mundo, que vivem entre nós; saudemo-los todos com um caloroso aplauso!

Em primeiro lugar — reza a primeira bem-aventurança — estão os «pobres de espírito» (Mt 5, 3). Que significa? Que não vivem para o sucesso, o poder ou o dinheiro; sabem que quem acumula tesouros para si não enriquece diante de Deus (cf. Lc 12, 21). Ao contrário, julgam que o Senhor é o tesouro da vida, e o amor ao próximo a única fonte verdadeira de lucro. Às vezes ficamos descontentes por algo que nos falta ou preocupados se não somos considerados como gostaríamos; recordemos que a nossa bem-aventurança não consiste nisto, mas no Senhor e no amor: só com Ele, só amando vivemos felizes.

Por fim, gostaria de citar mais uma bem-aventurança, que não se encontra no Evangelho, mas na conclusão da Bíblia e fala do final da vida: «Felizes os mortos que morrem no Senhor» (Ap 14, 13). Amanhã seremos chamados a acompanhar com a oração os nossos defuntos, para que rejubilem para sempre no Senhor. Recordemos com gratidão os nossos queridos e oremos por eles.

A Mãe de Deus, Rainha dos Santos e Porta do Céu, interceda pelo nosso caminho de santidade e pelos nossos queridos que nos precederam e já partiram para a Pátria celeste.

Papa Francisco, Angelus de 01.11.2017

 

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